sexta-feira, 29 de maio de 2009

X-Men Origins: Wolverine (2009)

Leitores,

Confesso que o blog esteve "meio" parado em maio, mas é que os blogueiros aqui estão passando por uns momentos difíceis. Não vou dar desculpas, só promessas de que vamos melhorar.

Sobre a survey das inovações, iremos criar uma comunidade no Orkut e postaremos sobre as novas críticas no Facebook e no Twitter. E faremos, assim que possível, mais uma videocrítica.

Irei comentar hoje o novo filme dos X-Men, que trata sobre a história específica do Wolverine, o personagem mais adorado dos X-Men. O suficiente para motivar os produtores a fazer um filme exclusivo dele. Era muita responsabilidade fazer um filme sobre Wolverine, porque havia uma expectativa imensa, tanto de grandes fãs de longa data quanto fãs expressos que assistiram os outros da série no embalo. Todos esperavam esse filme. E isso é sempre perigoso.



Não sou um grande conhecedor da história dos mutantes, então não poderei fazer uma análise profunda no sentido da adaptação. Focarei nas minhas impressões sobre o filme.

A história funciona como um prefácio para os outros filmes do X-Men, uma série interessante, pois contém várias referências e todo o modo de como a história é contada, faz o espectador lembrar os outros 3 filmes da série.

O estilo segue os antecessores. Muita ação, efeitos especiais, flashbacks, tramas loucas e conspirações. Ele começa muito bem, mostrando o passado de Logan e seu irmão, contextualizando várias questões explicando outras aos espectadores famintos por informação. Os créditos iniciais são muito bons, lembrando os créditos de Watchmen (claro que não tão emocionantes). Os créditos nesse caso também contam uma história e dão a noção do tempo passando, mostrando a vida guerreira de Logan e seu irmão. Mas não tem Bob Dylan ao fundo. :P

Os dois estão muito bem interpretados por Hugh Jackman e Liev Schreiber. Gostei mesmo. Gostei também de Danny Houston, que é "o cara do mal" perfeito. E não posso de comentar sobre Lynn Collins, que está linda demais. Ela não precisa interpretar bem, só estando no filme, já estou satisfeito.

Pra mim a primeira metade do filme é divertidíssima, rápida, ágil e cheio de ação e efeitos especiais bem colocados. Quando eles mostram a primeira equipe formada por mutantes a serviço dos EUA é sensacional. Eu me emocionei muito. Todos entraram bem nos personagens, até Ryan Reynolds, que eu não gosto muito.

O filme se perde um pouco mais pro final, quando a trama começa a ficar mais densa. Tudo fica meio confuso. E eles cometem um erro clássico: gastar tempo demais em cenas irrelevantes e tempo de menos em cenas consistentes, principalmente quando "A Ilha" é encontrada (não, isso não é Lost).


E o final, faz uma tentativa frustrada de ser épico e injeta uma dose violenta de efeitos especiais e lutas. Acaba sendo brega. E peca quando usa alguns clichês totalmente inesperados. Eu não acreditei e comecei a rir MUITO quando um personagem diz, à beira da morte, depois de ter sido ferido por um tiro: "Estou com frio."

My Gosh!
Lembrei na hora de Trovão Tropical.
Quem tava no cinema me olhou meio desconfiado depois da minhas gargalhadas...

É um filme muito divertido, com algumas tiradas muito bem pensadas, mas que fica na média, por popularizar um pouco demais. Se perde no final, mesmo usando um elenco interessante e uma tonelada de efeitos.
Por isso, 3 pipocas.

Nota:

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Trovão Tropical (2008)

Resolvi alugar há algumas semanas o primeiro filme dirigido pelo Ben Stiller, Trovão Tropical.



Vou ser sincero em dizer que quando ouvi falar sobre o filme e sobre o que ele tratava não fiquei muito atraído. E também não sou um grande fã do Ben Stiller, mas respeito o seu trabalho. Por isso acabei assistindo só em DVD. O que me fez assistir foi a crítica positiva para o filme e as indicações a prêmios de atuações, Oscar e Globo de Ouro.

O filme é uma grande sátira sobre filmes de guerra que conta a história de um filme desastroso sobre o Vietnã. É o filme sobre o filme. Ele reúne várias técnicas de comédia contendo besteirol, sátira, ironia e humor um pouco mais inteligente.



Acredito que as sátiras e referências são o que há de melhor em Trovão Tropical, sendo bem pensadas e colocadas. Pra quem gosta de filmes de guerra, como eu, vai consegui identificar vários clássicos embutidos lá. As referências mais evidentes são ao definitivo e insano Apocalipse Now. O próprio enredo principal, de um filme sobre o Vietnã, gravado no Vietnã, com vários problemas e rixas entre atores, produtores e direção é uma alusão direta a Apocalipse Now, que também foi filmado lá, as filmagens atrasaram, estorou o orçamento e o elenco estava completamente desmoralizado por estar vivendo meses a fio na selva. Marlon Brando, que supostamente iria ser um dos chamarizes do filme, deveria ter emagrecido para o seu papel. Ele não cumpriu essa exigência, chutou o balde e acabou tendo sua participação reduzida (e bizarra).

O ótimo elenco de Trovão Tropical é o que impulsiona a trama, que é meio tosca. Ben Stiller se puxou como o Capitão Four Leaves, Brandon T. Jackson como o rapper Alpa Chino também é engraçado, Jack Black como o piradão Jeff Portnoy, Tom Cruise como o hilário Les Grossman e, last-but-not-least, Robert Downey Jr. como o super astro Kirk Lazarus, indicado ao Globo de Ouro e Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.



Ben Stiller deve ter tido um trabalhão pra comandar essa grande equipe, atuar, ajudar no roteiro e ainda ajudar a gerenciar a equipe de filmagem e atores do Vietnã. Ele definitivamente me surpreendeu. Trovão Tropical é uma ótima comédia sobre filmes de guerra e uma grande sátira à indústria do cinema. Às vezes ele é meio exagerado, mas isso se torna pequeno perto de algumas ótimas atuações. Recomendo.

Os trailers falsos na versão em DVD, que não vieram pro cinema no Brasil, são geniais. Vale pegar o DVD só pro causa deles. :P

Nota:

domingo, 3 de maio de 2009

Outlander (2008)

Com o subtítulo ridículo Guerreiro X Predador, o filme é podre. Sempre digo que os filmes são ótimos e perfeitos, taí um filme que eu não gostei. Loquei para aproveitar a promoção "Leve 4 filmes e entregue só segunda-feira" da Blockbuster.
Foi engraçado ver este filme depois de Trovão Tropical: Muitas das sátiras do Trovão acontecem no Outlander.

James Caviezel, o Jesus da Paixão de Cristo, é Kainan. Ele acaba se apaixonando por Freya, Sophia Myles, a princesa, e tem que salvar a tribo que ela vive de um monstro que começa a atacá-loa após a chegada do forasteiro.
A sinopse me enganou. Algo como "Um homem de outro mundo ajuda uma tribo de vikings a destruir uma criatura mortal." Pensei que "de outro mundo" significava de um universo paralelo ou algo assim, mas a verdade é que ele era de outro planeta mesmo. Trash. Ok. Pela capa, o filme parece ter um bom figurino, o que é verdade. A frase Dos mesmos produtores de Senhor dos Anéis foi fator decisivo da escolha de locação. Só não pensei que eles teriam a cara de pau de ter um personagem chamado Boromir, IGUAL a SDA. Ok, a atuação de John Hurt, o ditador de V de Vingança, foi ótima como rei da aldeia.


A história é fraca, o final, previsível e o filme nada te acrescenta. A cena em que Kainan conta a história de seu povo, no entanto, é memorável. Não vale a pena, mas se o destino acabar fazendo com que você tenha duas horas livres e esse seja o único filme para você ver, veja.


NOTA:

Passe Adiante