terça-feira, 30 de junho de 2009

SIGNS

Vamos começar a fazer posts de curtas, propagandas, vídeos institucionais, enfim, videosinhos que nos tenham tocado. Pra começar, SIGNS, que uma amiga me apresentou esta semana.

É o curta de amor mais lindo que eu já vi, totalmente perfeito! (Tu vê que legal, ele foi "uploded" no dia do meu aniversário!)


NOTA:

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Anjos e Demônios (2009)

Vi esse filme com meu sócio do Pipocas em Ação no fim-de-semana de estreia no Iguatemi e, mesmo chegando meia hora antes, só conseguimos lugar na fileira D, muito na frente.

Embora não tenha lido Anjos e Demônios, sei que o filme é +- fiel: Nos livros sempre há mais informação, cenas mais bem desenvolvidas, portanto não há o que reclamar, filme já tem 138 min e se fosse mais longo ficaria cansativo.


Só o final que, mais uma vez, ficou corrido e confuso: Saí do filme sem entender muita coisa. Só depois de uma boa conversa com o Bruno, que leu o livro, que peguei a moral da história.

Mostrando diversas estátuas, construções e ruas de Roma, contando a história de instituições centenárias e secretas, há muito o que se aprender com o filme. Quando visitar a Itália, certo que vou lembrar.

Tenso e compenetrante, ainda mais da 4° fileira, o filme de pega de jeito: Pra quem roe as unhas, cuidado!

O início do filme é tocante: Cantos gregorianos, cenas panorâmicas, memorável.

O filme preza, ainda que em menor grau do que o livro, pela dualidade Igreja x Ciência, Tradição X Inovação.

Ewan McGregor, de Big Fish, como o Camerlengo Patrick ficou ótimo, ao lado de Armin Mueller-Stahl e Stellan Skarsgård, de Mamma Mia!. A atuação de Tom Hanks melhorou em relação a Codigo da Vinci, mas ele continua abaixo de seus papéis anteriores, acho eu.

Enfim, o filme é legal, principalmente se você NÃO leu o livro. Vai ter umas boas horas de ação e correria em Roma. Agora, se leu, vai se decepcionar na certa. Por isso, decidimos deixar a crítica com o membro do Pipocas que não leu Anjos e Demônios, para evitar uma análise só da adaptação.

NOTA:

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Uma Noite no Museu 2 (2009)

Acabei indo assitir nesse filme porque eu queria ver Budapeste, filme brasileiro baseado no livro do Chico Buarque, e me atrasei. Essa era a melhor segunda opção.

Uma Noite no Museu 2 vem na mesma esteira do primeiro. O primeiro filme é divertido até, mas acabou tentando agradar a ser um family movie. Aí se perdeu um pouco. O segundo é daquelas continuações focadas em ganhar dinheiro. Usam a mesma fórmula, boa parte dos personagens e só reciclam um pouco do roteiro para fazer algum sentido.



O filme começa de um jeito bem inesperado. Surpreende pela ousadia e nonsense. Por isso, eu gostei. O auge da cena inicial é quando aparece o George Foreman, do nada. No início, de um modo geral o filme vai bem, mostrando o que aconteceu entre as duas histórias e fazendo o espectador relembrar alguns pontos-chave.

Ben Stiller está bem, mas não mais do que isso. Porque afinal ele não muda muito de papel para papel. O seu filho nesse filme está mais crescido, com uns 13 anos e serve como um engenhoso assistente hacker (bizarro), que consegue todos os mapas e plantas do museu dos arquivo de Washington, o Smithsonian, o museu que dessa vez ganha vida. O museu muda porque o macaquinhoi leva a placa para lá. No more spoilers.



A "mocinha" da vez é a queridinha Amy Adams, fazendo papel de Amelia Earheart, a primeira aviadora a atravessar o Atlântico em 1930. Ela até é engraçadinha. Mas quem rouba a cena são Jedediah Smith e Octavius, a dupla em miniatura representada por Owen Wilson e Steve Coogan. Eles são hilários. As melhores piadas continuam sendo deles.



Existem algumas outras atuações interessantes como a do vilão Kahmunrah. Outras aparições também são memoráveis, como Napoleão, Al Capone e até Darth Vader. Um desempenho que eu consideraria medíocre foi o do General Custer. Piadas fracas e pouca expressão.

E, seguindo a linha dos últimos filme que vi, o final se perde. O final fecha definitivamente a "saga". Difícil sair dessa. Fico um pouco triste porque a idéia de um museu vivo, em que se pode interagir com personagens da história é ótima. Pena ser mal utilizada.

Um filme que facilmente poderia levar um três, porque tem várias piadas . Mas vou dar 2 pipocas pelo final desleixado.

Nota:

sábado, 13 de junho de 2009

Pequena Miss Sunshine (2006)

Tenho passado por um momento esquisito: Estes filmes que tenho assistido ultimamente no cinema, ou em casa mesmo, não me têm despertado nenhuma vontade de comentar. Por isso, ao comprar e rever Pequena Miss Sunshine, consegui dar um tapa na minha onça do cinema.

Pra começar, este é um dos meus filmes favoritos. Acredito que a melhor comédia que eu já tenha visto, ele é inteligente sem ser cafona, é profundo sem ser complexo, é reflexivo sem ser cansativo.


O filme narra a odisséia de uma família, os Hoover, à Califórnia para que a caçula concorra num concurso de Miss. Personagens preocupantemente reais, há dentro da kombi uma representação da sociedade como um todo. Tenho uma revista, a Psique, que fala só das análises psicológicas que há no filme. Ou seja, vale mais que umas risadas.

Os personagens são...
Dwayne, um adolescente que idolatra Nietzsche e fez um voto de silêncio por 8 meses até então, interpretado por Paul Dano, o pastor Eli de Sangue Negro, que aposto que será um dos maiores atores que Hollywood vai ver;
O safado velho Edwin, que foi expulso do asilo, interpretado por Alan Arkin, que ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2007 por Miss Sunshine (Merecidíssimo);
Frank, um homossexual que tentou se suicidar e é uma referência em filosofia, atuado por ninguém menos que Steve Carell;
Sheryl, a super atarefada mãe da família, interpretada por Toni Collette;
Olive, a criança gordinha que quer ser Miss e causa cenas ótimas pela ingenuidade e pela simplicidade de pensamento, vivida por Abigail Breslin, que concorreu a Melhor Atriz Coadjuvante mas perdeu para Jennifer Hudson em Dreamgirls (Não gostei desse filme, mas tenho que rever para ter uma opinião de verdade);
Richard, o pai, viciado no seu trabalho, tenta motivar todos com sempre o mesmo discurso irritante, atuado por Greg Kinnear.

Adorei não usarem Steve Carell como ponto de apoio no filme: Ele é mais um ator, brilhante como todos. As músicas são ótimas, a fotografia merece destaque também, pelas cenas na kombi, assim como a integração dos atores e o tom sutil de deboche, propiciado não só pelo roteiro, mas por alguns ângulos, cores e maquiagens.

O roteiro original, por Michael Arndt, um cara que saiu do nada e fez o roteiro de Toy Story 3, que está sendo filmado e lançará ano que vem, foi vencedor. Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos , nome em portugal (uaehuaehuaheuhae), concorreu também a Melhor Filme, perdendo para Os Infiltrados, que eu não gostei mas, repito, tenho que rever - Não me lembro de nada, só da impressão que o filme me deu.

Para terminar, veja. Se conseguir achar um motivo para não gostar dele, me avisa. Não imagino qual pode ser. Só não se engane - nem tudo que está na tela acontece de verdade, e só porque alguém pensa diferente de você, não quer dizer que você naõ gosta deste alguém.

NOTA:

Passe Adiante