Sweeney Todd (2007)

Vi esse filme com meus amigos. Rimos com as cenas trashs e tentamos cantar junto.
O subtitulo é simplesmente genial: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Tim Burton mostrou todo seu potencial junto com Johnny Depp e sua esposa Helena Bonham Carter. Os três estão fantásticos. Tim Burton pôs seu toque, que adoro, no filme e Johnny Depp fez uma excelente atuação ao lado de Carter.
Todo ele é cinza, úmido e londrino. Ele não só se passa em Londres como fala muito da cidade. Cenas trash feitas de propósito são ao mesmo tempo engraçadas e perturbadoras. E, o melhor: não é cansativo. As músicas não enjoam. (Até já baixei a trilha). Só a últimíssima cena que eu achei péssima, muito péssima.

Diferente e trabalhado, recomendo fortemente ver esse filme que diverte e agrada aos ouvidos.

NOTA:

10.000 B.C. (2007)

Cheguei em casa na sexta-feira e descobri que meu irmão tinha alugado um filme: 10.000 A.C.

Achei uma boa escolha, porque, quando ele estava em cartaz, pensei que era um filme discriminado, tanto por seu enredo (Pré-História) quanto a seu elenco (sem nenhum ator conhecido).

Eu estava ansioso para ver se realmente era fraco, como a crítica disse na época.



O mais interessante do filme é o seu propósito de aventura-épica nesse período da História afastado do glamour dos épicos. Não se viu nada parecido na onda de épicos de alguns anos atrás que rendeu trillers memoráveis como Gladiador e, mais recentemente, Cruzada.

Os efeitos especiais não ficam para trás, marca registrada do diretor de Independence Day e O Dia Depois de Amanhã. Os animais são muito legais e se mexem como se fossem reais mesmo. A ambientação de época ficou bem interessante também, com várias tribos, lendas e crenças diferentes.

O filme peca mesmo no roteiro. A trama é fraca e um pouco clichê. Algo como "o escolhido para salvar o destino de seu povo". E falta atuação para dar o brilho necessário ao escolhido. É um épico meio que enlatado. Algumas referências ao 300 são um pouco bizarras também.

Recomendo para quem gosta de épicos históricos, com batalhas e lendas sobre povos distantes. Já para quem prefere algo mais realista, com uma história mais densa, é melhor alugar outro filme.

A ousadia de fazer um filme sobre a Pré-História se acaba quando se percebe que a história é fraca. Vou dar um 3, na parceria.

Nota:

Na Natureza Selvagem (2007)

Olá.
Mais uma crítica dos pipocas.

Pra começar, achei meio ruim essa tradução. (sempre acho)
Into the Wild = Na Natureza Selvagem
+-

Mas o filme é muito bom.
Eu tinha visto o trailer desse filme há algum tempo e fiquei interessado. Mas eu não lembrava que ele tinha concorrido o Oscar 2008 de Melhor Montagem e Melhor Ator Coadjuvante para Hal Holbrook.




A história sobre a jornada desse mochileiro é muito legal. O filme é baseado num livro, mesmo nome, que conta a história (real) de Christopher McCandless. Um jovem recém-formado que tem ótimas notas e um futuro promissor, mas decepcionado com as mentiras de seus pais e a idéia de uma vida "enlatada" , ele resolve sair por aí só com o dinheiro no bolso, dar uma volta pelos EUA e viver no Alasca em meio à natureza.

Sean Penn como diretor está ótimo. O filme tem uma essência filosófica, com lindas imagens e um tom nostálgico que dão o clima certo. O elenco é muito bom como um todo, uma equipe muito legal de atores bons, mas sem nenhuma estrela, o que dá ao filme esse ar independente. Adoro o estilo de atuação do protagonista, Emile Hirsch. Outro ponto importante é a trilha sonora por Eddie Vedder, que é demais!

Em poucas palavras: é uma história que faz uma reflexão sobre a mentira em nossa vida contemporânea e o impacto disso em nós, jovens. Recomendo MESMO.

Nota:

Até logo mais!

Batman - O Cavaleiro das Trevas (2008)

Pensei muito sobre qual filme eu faria minha primeira crítica aqui no Blog. Eu ia ver O Banheiro do Papa ontem, mas acabei desistindo. Daí fiquei nessa dúvida cruel.

Imaginei o melhor filme que eu tinha visto nos últimos tempos.
Não deu outra: Batman: The Dark Knight

Eu já fui pro cinema com altíssimas expectativas, já que eu tinha visto o fantástico trailer dias antes. E, mesmo assim, depois de várias horas de fila para ver no fim-de-semana de estréia, elas foram tremendamente superadas. O filme é ótimo.
Só tem uma coisa importante: vá ao cinema alinhado que é um filme sobre uma História em Quadrinhos. Isso é fundamental para aproveitar o filme ao máximo.

O Diretor, Christopher Nolan, não poupou esforços nem grana para fazer um filme grandioso. E realmente fez. Isso se prova em quanto o filme já arrecadou em bilheteria: singelos US$441,54 milhões até o dia 10 desse mês, segundo o site Omelete. Aquela passada por Hong Kong dá um estilo internacional único no filme. O roteiro é totalmente imprevisível, tornando as quase 2h30 nada cansativas. A trama é perfeita, mexendo com questões morais e conceituais sobre o que é ser vilão e mocinho.

O Batman em si está bem, mas sem brilhar. Não sou muito do estilo de atuação do Christian Bale. Questão de gosto mesmo. Quem está muito bem é Aaron Eckhart na pele de Harvey Dent, o promotor de Gotham. Dele sim eu gosto. Já a queridinha Maggie Gyllenhaal, não tenho o que reclamar.

E sobre que mais se fala: o Coringa. Só tenho um comentário: ele é o filme. Heath Ledger deixou seu maior legado nesse filme. Ele se transformou no Coringa. Ali, atuando, Heath não era mais ele. Ele viveu o personagem. Um dos vilões mais legais e geniais que já vi em um filme.

Recomendo fortemente. Para mim, um dos filmes do ano.

NOTA:

Até a próxima semana eu assisto O Banheiro do Papa.

Curtas do Festival de Gramado

Esses foram os curtas apresentados na quarta-feira no 36° Festival de Gramado (Pela nota, vocês vão ver que sou um grande fã de curtas)

O Presidente dos Estados Unidos:
Bizarro. Peca em alguns recursos técnicos, como no som, no começo, pois não se entende nada que o homem fala, já que tem uma música muito alta no fundo."Peculiar, caseiro e esquisito, a cena final faz valer o filme"

Subsolo:
Curta gaúcho muitíssimo bem pensado, com o timing perfeito, tudo perfeito. O melhor filme do Festival que eu vi. Ganhou melhor Trilha Sonora, merecidamente. Admite diversos pontos de vista (o que eu sou fã) e meche, de forma "rápida, sucinta, original e leve" com o suicídio. Mexe com a imaginação humana, ótima de se abordar em curta-metragens.
Kikito de Melhor Diretor: Jaime Lerner
Kikito de Melhor Música: Fausto Prado

Osório:
Experiemntal. Sem-Sentido. São simplesmente cenas de pessoas passando pela praça do General Osório, em Osório. Ao meu ver, retrata o nada, o tédio. É como olhar para a rua e ver as pessoas passar. São pessoas. Normais. E o filme mostra isso. "É difícil classificá-lo, ele simplesmente não é nada"

Dossiê Rê Bordosa:
É um curta-documentário-animação que é simplesmente genial. Usa de muita comédia e tem um ritmo rápido(O que não é normal para um curta). "Jovem, dinâmico, inteligente e perfeito."
Kikito de Melhor Roteiro: César Cabral e Leandro Maciel
Kikito de Melhor Montagem: César Cabral e Leandro Maciel

Sistema das pipocas

Pessoal,

Nós, os pipocas, criamos um sistema de avaliação de filmes para as nossas críticas, para dar uma noção mais quantitativa aos leitores ou para abreviar a leitura de quem está sem saco para ler toda crítica.

Ela é baseada em pipocas. Que coincidência, né? Pois é. =)
Eis aí o que significa:

: Uma pipoca é sinal de que o filme é ruim. Não veja no cinema e, de preferência, nem em casa. Desaconselhamos.

: Duas pipocas é sinal de que o filme é abaixo da média, mas se tu tiver 2 horas livres MESMO, pode ver. Não são filmes que valham o preço do ingresso de cinema de hoje em dia.

: Três pipocas já são filmes acima da média, ou seja, recomendamos que sejam vistos. Mas não espere nenhum SUPER filme.

: Quatro pipocas são realmente bons. Significa algo como: "Assista esse no cinema. O ingresso do cinema vale cada centavo."

: Esse é o selo de qualidade do Pipocas em ação! Recomendamos fortemente um filme cinco pipocas. São filmes que proporcionam uma reflexão ou uma experiência além do filme em si. Ou seja, sai agora do PC e vai ver o filme!

Divirtam-se!