terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ben-Hur (1959)

Vencedor de 11 Oscars (Só Titanic e Senhor dos Anéis 3 também conseguiram se igualar), diz-se ser o mais dispendioso filme de todos os tempos. Mas o que realmente importa
é que, sem dúvida alguma, é o mais grandioso.

Além das três horas e quarenta que dividi em três partes, dos dois DVDs, 100.000 figurinos, 3.000 figurantes e 300 sets de filmagem, ele trata de temas grandiosos. A amizade, a traição, o amor, a lealdade, a pátria, o poder, a religião, a verdade, a liberdade...

Dirigido por este tal de William Wyler, de quem eu nunca ouvi falar, o filme está num discreto (e até injusto) 146° lugar no IMDb. A história vem de um livro - clássico nos Estados Unidos - que já foi pro teatro (Com uma corrida de bigas, sim, em ciam do palco) e pro cinema em 1907 e 1926. Ou seja, Ben-Hur não é só um filmaço, é uma história que espero que seja refilmada, para que a geração século XXI conheça.


O percurso de Judah Ben-Hur(Charlton Heston), um rico comerciante judeu, é épico. Sua jornada pelo Mundo Ocidental do início do século I é homérica, de batalhas navais a corridas de biga,

Percebi também que em muitos quesitos o filme se assemelha à uma ópera: Os temas simples, os figurinos e cenários estonteantes, a música toda orquestrada e importante, as longas durações das cenas e a diferença bem marcada entre os diálogos solitários e as "cenas sociais", repletas de guerreiros ou plebeus ou escravos ou nobres.

A calma dos filmes de antigamente, a credibilidade vinda da falta de efeitos especiais e a ambição de uma super-produção fazem destes lendários personagem e trajeto um clássico obrigatório.

NOTA:

3 Opiniões:

Lidi disse...

Nossa! Estou adorando ver comentários de filmes antigos, pois sou uma apaixonada por eles!
"Dirigido por este tal de William Wyler, de quem eu nunca ouvi falar [...]" vi apenas dois filmes dele, "A Princesa e o Plebeu" (Roman Holiday) e "Como Roubar Um Milhão de Dólares (How To Steal a Million), ambos com a Audrey Hepburn (que AMO!). Recomendo o "Como Roubar...", que também tem Peter O'Toole no elenco.

Rodrigo Oliva Peroni disse...

Olha!

Ótima dica, vou anotar na minha listona ;D
Valeu!

Rodrigo Oliva Peroni disse...

Vi um documentário chamado "O Outro Lado de Hollywood", sobre como as homossexualidades foram retratadas em toda história de Hollywood. Ben-Hur aparece, mostrando que o diretor contou pro ator que fez o papel de Messala que seu personagem tinha vivido uma experiência homossexual com Ben-Hur e que queria reatá-la quando eles se reencontraram. Como havia o código Hays de censura, esses temas "indevidos" tinham que ficar implícitos, então o diretor (ou roteirista, não me lembro agora) acabou não contando pro ator que fez o Ben-Hur da própria relação entre dois!

Eu percebi essa proximidade quando vi, é verdade, mas como eu encontro e fantasio casos gays em tudo (Até com o Harry Potter), desconsiderei. XP

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