terça-feira, 22 de junho de 2010

Up - Altas Aventuras (2009)

Antes que alguém se pergunte novamente porque diabos pomos o nome do filme em português no título da postagem, vou logo avisando: é pra deixar bem claro que não conseguimos ignorar, simplesmente, a grande cagada que a tradução brasileira têm feito até então. Não dá pra passar por cima destes erros sem notá-los, todos têm de saber o quão ruim as traduções são. Não que eu tenha achado TUDO isso de "Altas Aventuras", mas em nada acrescentou ao título deste filme, convenhamos.

Assisti a ele já faz alguns meses, mas depois que uma professora passou o início dele em sala de aula, decidi que já estou pronto para fazer um comentário razoavelmente consistente.


Pra começar, já vou dizendo que quando vi não entendi o final. A mensagem parecia confusa, cheguei a me sentir traído pelo roteirista. Mas depois de bastante pensar a respeito, captei melhor a mensagem. Mas continuo implicando com ele porque ele muda: O início é fenomenal, mas aos poucos ele vai tomando rumos inesperados, alguns até forçados. Não que ele vá piorando, mas é preciso se doar 100% pra aproveitá-lo direito.

É lindo, emocionante, e como toda boa animação da Disney, trata das diferenças: entre o jovem e o idoso, a aventura e o confortável, o animado e o resmunguento.

Há uma sequência no inicio que maestralmente conta a história do filme e apresenta a proposta toda, então não me permito contá-la aqui com medo de estragar a cena. Deixo com vocês o trailer, em altíssima definição (Esse filme é daqueles de se ver em 3D/Blu-Ray), mas só o veja se você ainda não se motivou a ver Up. Aliás, serve como um conselho pra todos os trailers: só os veja se ainda não se decidiu se vê ou não o filme.


NOTA:

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Em Busca de uma Nova Chance (2009)

Depois de um looongo período de recesso aqui no Pipocas, esperamos até chegar um filme bombástico, bem Pipoca, mas quem sabe faz a hora. Então acabo comentando um que vi sábado, dia 21, no cinema. Acabei topando com The Greatest, com todo o impacto deste título e a encantadora Carey Mulligan, de Educação. Tava mais pra ver um filme à-la Toy Story 3, mas The Greatest conseguiu me conquistar.

Carey Mulligan é Rose, a jovem-linda namorada de Bennett, que morre num acidente de carro (Não é spoiler, tá na sinopse); Pierce Brosnan é o pai resistente que evita acreditar na realidade; Susan Sarandon (Oscar de melhor atriz por Dead Man Walking (1995)) é a mãe emotiva-obsessiva; e Johnny Simmons, o irmão mais novo chapado.

A trama toda se tece em como essa família, como esses personagens com quem nos identificamos de verdade, tratam da morte de Bennett, no auge dos seus 18 anos. Ele é bonito, apaixonado, legal, tem uma coleção de troféus e a fuckin-Carey Mulligan como namorada.


É uma pena que as músicas não tenham conseguido acompar a maestria visual das cenas. É uma pena também que a diretora-roteirista-revelação Shana Feste não tenha confiado mais no telespectador. Alguns diálogos ficaram meio fracos (reais, mas fracos), algumas cenas foram meio mal utilizadas e o filme peca por ser tão pesado. Afinal, pode-se tratar de um tema intenso e frágil como a morte repentina de um adolescente e seguir um clima não tão...exaustivo.

Mesmo assim, ele tem cenas memoráveis, uma mensagem bonita, ótimas atuações e uma fotografia de tirar o chapéu. Consegue te surpreender com algumas pequenas reviravoltas. Vale a pena ver e refletir, mas não é pra todas as horas.

NOTA:

Passe Adiante