Depois de um looongo período de recesso aqui no Pipocas, esperamos até chegar um filme bombástico, bem Pipoca, mas quem sabe faz a hora. Então acabo comentando um que vi sábado, dia 21, no cinema. Acabei topando com The Greatest, com todo o impacto deste título e a encantadora Carey Mulligan, de Educação. Tava mais pra ver um filme à-la Toy Story 3, mas The Greatest conseguiu me conquistar.
Carey Mulligan é Rose, a jovem-linda namorada de Bennett, que morre num acidente de carro (Não é spoiler, tá na sinopse); Pierce Brosnan é o pai resistente que evita acreditar na realidade; Susan Sarandon (Oscar de melhor atriz por Dead Man Walking (1995)) é a mãe emotiva-obsessiva; e Johnny Simmons, o irmão mais novo chapado.
A trama toda se tece em como essa família, como esses personagens com quem nos identificamos de verdade, tratam da morte de Bennett, no auge dos seus 18 anos. Ele é bonito, apaixonado, legal, tem uma coleção de troféus e a fuckin-Carey Mulligan como namorada.
É uma pena que as músicas não tenham conseguido acompar a maestria visual das cenas. É uma pena também que a diretora-roteirista-revelação Shana Feste não tenha confiado mais no telespectador. Alguns diálogos ficaram meio fracos (reais, mas fracos), algumas cenas foram meio mal utilizadas e o filme peca por ser tão pesado. Afinal, pode-se tratar de um tema intenso e frágil como a morte repentina de um adolescente e seguir um clima não tão...exaustivo.
Mesmo assim, ele tem cenas memoráveis, uma mensagem bonita, ótimas atuações e uma fotografia de tirar o chapéu. Consegue te surpreender com algumas pequenas reviravoltas. Vale a pena ver e refletir, mas não é pra todas as horas.
NOTA:
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