quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

L'Illusionniste (2010)

É, desta vez não vai dar pra pôr a tradução brasileira ("O Mágico") no título do comentário. Não só porque é besta, mas porque realmente faz TODA a diferença pro entendimento do (final do) filme.


Fui vê-lo porque sabia que é do mesmo diretor de As Bicicletas de Belleville, o Sylvain Chomet, e porque concorreu a um Globo de Ouro (não que isso diga muita coisa mesmo). E o que encontrei foi bastante do que eu esperava, uma animação europeia. Muito europeia. Quieta, de
licada, beirando a chatice mas madura. É que, de tão poucas falas, ele não precisa de legendas. Na verdade, numa das últimas cenas, há algo escrito num bilhete que é essencial pra entender o filme. Podiam ter traduzido pelo menos isso. O filme só não entedia porque te faz rir em quase todas cenas e porque, afinal, a belíssima trilha sonora aliada ao estilo de desenho de que gosto muito agradam.

Tatischeff é um mágico ilusionista que enfrenta a decadência de seu ofício frente ao
s astros do Rock. Em Edimburgo, ele conhece Alice, uma jovem que acaba encantando. Na relação dos dois que está o filme, e aqui falo bem da crítica da Zero-Hora, do Marco Aurélio Canônico, publicada ontem, terça-feira dia 18. Concordo com ele, e se não fosse pela crítica não o teria entendido tão bem.

NOTA:

2 Opiniões:

Lucy disse...

pensei nisso agora, mas ter assistido no Guion, onde alguma coisa lembra os antigos cinemas de rua e europa, fez bastante sentido. eu até diria que "completou" o filme. quer dizer, imagina assisti-lo no iguatemi (????).
e , enfim, 4 pipocas :) concordo.

Rodrigo Oliva Peroni disse...

E, pra quem quer saber sobre a vida do roteirista, e assim entender melhor o filme, vale ler um texto que a Lucy aí em cima me passou: http://pipocamoderna.mtv.uol.com.br/?p=63365

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