O filme mantém esse ritmo equilibrado, que me conquistou de cara mas acabou enjoando. A sinopse é a segunte: Adam (Hugh Dancy) é um homem de 29 anos com síndrome de Asperger, uma espéciede autismo funcional em que o indivíduo praticamente não consegue perceber o que os outros estão sentindo ou pensando. Então, por exemplo, Adam enche os ouvidos de quem estiver por perto com extensas explicações de telescópios, chips e algoritmos.
Mas, ao mesmo tempo, é fascinante. O cara é um gênio (Bem bonito, até parecido com o Tom, de 500 Dias Com Ela) que mora sozinho e conhece sua vizinha, Beth (Rose Byrne). Na relação dos dois que se baseia no filme, e em quão novo é tudo aquilo: para ela, desempenhar algo como a função de cuidadora, e para ele, se relacionar intimamente com alguém.
A atuação dele é cativante, e a escolha de Peter Gallagher para desempenhar o papel do "pai executivo da mocinha" foi excelente. O problema é que não é um filme forte, como Bastardos Inglórios, por exemplo. Tem algumas frases legais, como a do final, algumas cenas lindas e ótimas músicas. E não se trai, mantendo-se no clima "suspenso" o tempo todo, com câmeras aéreas deslizando suavemente.
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