segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Adam (2009)

Comecei e vê-lo depois do almoço em casa, no Telecine Premium HD, pelas belas imagens e por uma música muito agradável.

O filme mantém esse ritmo equilibrado, que me conquistou de cara mas acabou enjoando. A sinopse é a segunte: Adam (Hugh Dancy) é um homem de 29 anos com síndrome de Asperger, uma espéciede autismo funcional em que o indivíduo praticamente não consegue perceber o que os outros estão sentindo ou pensando. Então, por exemplo, Adam enche os ouvidos de quem estiver por perto com extensas explicações de telescópios, chips e algoritmos.

Mas, ao mesmo tempo, é fascinante. O cara é um gênio (Bem bonito, até parecido com o Tom, de 500 Dias Com Ela) que mora sozinho e conhece sua vizinha, Beth (Rose Byrne). Na relação dos dois que se baseia no filme, e em quão novo é tudo aquilo: para ela, desempenhar algo como a função de cuidadora, e para ele, se relacionar intimamente com alguém.

A atuação dele é cativante, e a escolha de Peter Gallagher para desempenhar o papel do "pai executivo da mocinha" foi excelente. O problema é que não é um filme forte, como Bastardos Inglórios, por exemplo. Tem algumas frases legais, como a do final, algumas cenas lindas e ótimas músicas. E não se trai, mantendo-se no clima "suspenso" o tempo todo, com câmeras aéreas deslizando suavemente.


Eu até usaria a palavra "superficial" para descrevê-lo, mas ele me fez chorar muitas vezes. A real é que o filme me mobilizou, me identifiquei e me entreguei. Recomendar esse filme em época de pré-Oscar seria burrice, mas se estiver passando na TV como quando eu vi, vale a pena.

NOTA:

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