Um grande hello aos leitores dos pipocas!
Nessa semana vou comentar um dos filmes mais falados ultimamente, que está concorrendo a 11
Oscars, incluindo Melhor Fi
lme, que possui um elenco fantástico, com grandes atores - Cate Blan
chet, Brad Pitt, Tilda Swinton – e outras grandes revelações em atuação. Ufa! Eu poderia parar a crítica por aqui que vocês já teriam motivos suficientes para assistí-lo. Mas faço questão de demonstrar o que senti vendo O Curioso Caso de Benjamin Button.
Para começar, o filme inicia no hospital, com uma senhora idosa na cama conversando com sua filha sobre como ela está se sentindo. Ela então conta uma breve história sobre um relojoeiro na época da guerra, antes de iniciar a história de Benjamin. Vendo somente essa pequena história já se vê uma amostra do que David Fincher, diretor, e Eric Roth, roteirista que adaptou o conto cujo o filme é baseado, nos prepararam. Prova disso: eu já tinha lágrimas nos olhos nos primeiros 5 minutos de filme.
O filme é uma obra de arte. Majestosamente construído e intensamente emocionante. Lembra os grandes clássicos filmes sobre contadores de história, como Big Fish ou Forrest Gump, este útimo também do roteirista Eric Roth. Até dá para notar algumas referências. Mas Benjamin Button é maior. É um conto sobre a vida e como o tempo passa para todos, mesmo que de maneiras distintas. Conforme Benjamin vai rejuvenescendo, ele vai descobrindo as nuanc
es da vida, e como ela pode nos dar e nos tirar pessoas queridas, sentimentos e emoções. O pano de fundo da história também se torna mais jovem conforme o passar do tempo, pois o filme começa em um asilo, onde Benjamin vive com sua mãe, até passar para uma casa sem mobília meio-punk ao som de Twist and Shout. Memorável!
O elenco, como eu já comentei acima, está excepcional. Até estranhei que eles não ganharam o Screen Actor’s Guild Award de Melhor Elenco, prêmio que os próprios atores dão para os melhores desempenhos do ano. Quem ganhou foi o tão comentado Slumdog Millionaire. Veremos. Brad Pitt se saiu muitíssimo bem como Button, em uma de suas melhores atuações. Cate Blanchett está bem, sólida, mas ela já brilhou mais. O casal Queenie e Tizzy, que cuida de Benjamin em sua infância, vivido por Taraji P. Henson e Mahershalalhashbaz Ali, foi a grande revelação. Ela inclusive está concorrendo o Oscar de Melhor Atriz Coadjudante. A única atuação que eu considero medíocre nesse filme é a de Julia Ormond, que interpreta a filha cuja mãe está adoecendo no hospital, cena que dá um contraponto ao fantástico mundo de Benjamin Button.
Tecnicamente, o filme é perfeito, mas como disse Isabela Boscov, crítica de cinema da Veja (eu nunca iria citar a Veja em notícias sobre cinema, mas dessa vez, se superaram) toda essa beleza e virtuosismo técnico é meio que escondido atrás da grande história que está sendo contada. Isso só torna o filme mais mágico, pois o que realmente importa, a verdadeira mensagem do filme, é a história que está sendo contada.
Assistam no cinema!
NOTA:
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