sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Guerra Ao Terror (2008)

The Hurt Locker é o filme definitivo sobre as guerras atuais, as do novo milênio. Não que se tenham lançados centenas de filmes sobre esse tema, nem que eu tenha visto muitos, mas este mostra, sem altas reflexões filosóficas nem super-críticas políticas, por o que passam os soldados no Oriente Médio.

William James(Jeremy Renner, indicado ao Oscar) faz o tipo "Deixe comigo": Se arrisca por nada, mas faz direito. Ele é o líder de um esquadrão anti-bombas no Iraque, e é sobre os últimos dias deste esquadrão no front que se trata o filme.


A diretora Kathryn Bigelow (Ganhou o Director's Guild Award) mostra o quão frustrante pode ser uma operação militar, ainda que sucedida e o quão difícil é lidar com a teimosia e com a subordinação. E ainda dá margem ao espectador de 'escolher' qual visão da Guerra tomar, pró ou contra.

Eu acredito que o final de uma obra é crucial. Deve ser tratado com muito cuidado e exige dedicação extra. Guerra ao Terror, assim como Up In The Air e Onde Vivem os Monstros (Ambos estarão logo no Pipocas), passa a ideia do filme nos últimos minutos. Portanto, atenção!

E, ao assistí-lo, preste muitíssima atenção nos dois nomes dos personagens, pois são todos parecidos de uniforme e não há muitos closes. É uma pena que tenha se tornado um pouco confuso em algumas cenas. Podia levar 5 pipocas, mas é que não me apaixonei pelo filme.


Um ótimo filme de guerra que receio que não será muito lembrado: É que não dá vontade de revê-lo muitas vezes, já que há muitas cenas de suspense e confia no telecspectador. Aliás, ponto extra por causa disso: Não há nenhuma explícita mensagem. Livre para interpretações.

NOTA:

2 Opiniões:

Lucy disse...

como assim não há nenhum explícita mensagem? e a frase que eles jogam na nossa cara antes mesmo do filme começar? "a guerra é uma droga". acredito que essa seja a mensagem, esse é o filme. como tu disse, atenção pro fim. é ele que faz a conexão lá com esse início. todo o resto é só encheção de linguiça pra mostrar como a Bigelow é uma boa diretora e deixa a gente meio tenso. os últimos 10 minutos são o filme, e não consigo imaginar outra intepretação que não essa :S

Rodrigo Oliva Peroni disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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