Resolvi alugar A Última Parada 174, filme que o Brasil indicou para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, vencendo de Linha de Passe, um dos maiores concorrentes.
O filme conta a história de Sandro do Nascimento, um morador de rua que decidiu em 2000 sequestrou um ônibus no Rio de Janeiro, em pleno Centro a fim de conseguir dinheiro. Não foi uma boa ideia. No final, por um erro policial, uma passageira que estava grávida foi morta acidentalmente. Sandro foi preso e morreu em condições controversas antes de chegar à prisão.
Por ter essa linha de uma trama dentro da favela, com tráfico de drogas e armas, o filme lembra inevitavelmente o ótimo Cidade de Deus, do mestre Meirelles. Só que esse do Bruno Barreto é bem mais cru e real. Tem cenas quase repugnantes de tão reais.
O que mais interessa em A Última Parada é o estilo narrativo. O filme conta, na verdade, 2 histórias paralelas, de dois meninos, tramas que se entrelaçam com o desenrolar da trama. É bem interessante mesmo, mas um pouco confuso para os desavisados. Ele acerta muito no estilo também, meio sujo, podre, lembrando uma favela mesmo. Sem glamour. E claramente há uma transformação gradual do protagonista, que vai ficando cada vez mais irritado e com sede de vingança com o passar dos minutos.
Mas pra mim, o problema foi focar demais no submundo da favelas e dos guetos brasileiros, mostrando crianças usando drogas pesadas e matando gente. Bruno Barreto abusou demais dessa realidade, deixando tempo de menos para o clímax no ônibus e outras reflexões sobre o Rio ou sobre a situação do menino Sandro.
Recomendo o filme, mas não deixa de ser mais um filme brasileiro sobre favelas, mostrando cruamente tudo o que acontece(u) lá.
Nota:
Mas pra mim, o problema foi focar demais no submundo da favelas e dos guetos brasileiros, mostrando crianças usando drogas pesadas e matando gente. Bruno Barreto abusou demais dessa realidade, deixando tempo de menos para o clímax no ônibus e outras reflexões sobre o Rio ou sobre a situação do menino Sandro.
Recomendo o filme, mas não deixa de ser mais um filme brasileiro sobre favelas, mostrando cruamente tudo o que acontece(u) lá.
Nota:
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