quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tomates Verdes e Fritos (1991)

Que filme lindo. Escrevo isto logo depois de ver o filme e, caramba, que experiência. Pela capa ("Quatro mulheres sorrindo e escrito "UM DOS FILMES MAIS TOCANTES DE TODOS OS TEMPOS", indicado a dois Oscars (roteiro adaptado e atriz coadjuvante para a velinha)), achei ser só mais um daqueles filmes que minha avó gostaria. Pior que ela gosta, e o filme é beeeem mais do que eu esperava.


Ninny Threadgoode é uma velinha de 82 anos que, ao contar, no asilo, a história de Ruth e Idgie para Evelyn, acaba por mudar drasticamente a vida da última. Evelyn é uma gorda trash com um marido que só come frango assado e vê TV. Seu casamento está por um fio, ao que ela começa a frequentar um curso para 'reavivar' o matrimônio. Completa besteira, desiste e passa a visitar a velinha frequentemente para saber mais da linda história das duas. Em plena meno-pausa, sua vida, ou a crise desta, se mescla com a bucolia de tempos passados e ideais, em tomates fritos num restaurante de beira-de-estrada, intrigas e demonstrações de afeto.

A história contada é de como Idgie, valente e teimosa e Ruth, acanhada, fazem uma forte amizade inusitada, passando por troca de cultura, relações amorosas controversas e experiências inesquecíveis.

O filme todo decorre com um tom provinciano de médio orçamento, agradável e incitante, singular. A trilha e a fotografia são ótimos, dando ao filme uma ótima base técnica. Além disto, ele fala de muito mais do que a amizade: É sobre a família, a morte, o casamento, a justiça, o sentido das histórias. Há muito conhecimento. É daqueles filmes que, depois de assistir, dá vontade de aproveitar a vida, de sair de casa e interagir.

"Towanda!"
NOTA:

Passe Adiante