quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Árvore dos Sonhos (1994)

Ok. O nome de verdade é "The War", por incrível que pareça. ("Como assim NUNCA fizeram um filme chamado "A Guerra"?!?!?") Pois é. E até que combina com este - pelo menos mais do que a tradução. É do mesmo diretor de "Tomates Verdes Fritos", de Jon Avnet, que logo, logo comento aqui no Pipocas.

Elijah Wood, com 14 anos (O primeiro filme com ele foi Internal Affairs, com Richard Gere e
Andy García, quando ele tinha só 9 anos.) se apresenta muitíssimo bem. De uma jovialidade e com seus belos olhos azuis ressaltados ao máximo, dá O toque ao filme (Seu papel no filme fica +- como o de Jim Carrey em Sim, Senhor: Fundamental.)


A idéia principal é que Stu Simmons (Elijah) é filho de Stephen (Kevin Costner), um ex-combatente do Vietnã que prega a não-violência como meio de resolver os problemas. E que esta política não é lá muito aplicável a realidade das vizinhanças, onde há uma gangue, que comanda um depósito de lixo. Stu e sua irmã Lidia Joanne fazem uma árvore no forte, e é em volta de sua construção que o filme gira.


E aí começam os problemas, tanto no filme quanto do filme Desde o começo, embora haja uma introduçao clara, o filme não tem muito foco. Eventos inexpressivos ocorrem sem acrescentar nada à história, que é coberta de uma obviedade tamanha que dá a impressão de que, ao final, o filme não lhe acrescentou nada. Há uma cena que tirou toda a credibilidade pra mim. Depois dela, o filme se tornou só "um filme".

Se você quer ver um filme sobre guerra e violência, vá ver Gran Torino, convenhamos. Se quiser uma narração em primeira pessoa com emoção de verdade, veja Into The Wild ou Benjamin Button. Se quer ver um filme bonito, com uma história comovente, veja Sete Vidas. É no meio destes três pontos que o filme, ao meu ver, se perde. Parece que o roteirista não parou pra pensar no filme antes de fazê-lo, foi só escrevendo...

É claro que é um filme muito bem-feito, que se você acabar, por inércia, tendo que vê-lo, garanto que vá ter 2 horas não desperdiçadas, mas há uma centena de filmes para se ver primeiro. Poderia dar 4 pipocas, mas o filme não ME tocou. Então, aí vai:

NOTA:

2 Opiniões:

Paulo Braune disse...

Por razões profissionais exibi este filme aproximadamente 100 vezes para executivos de grandes organizações. posso assegurar que atingimos níveis altíssimos de inspiração para uma atuação profissional mais humanizada, inspirados por "The War". Difícil portanto digerir a crítica acima, apesar de respeitá-la. Um grande filme para fazer pensar sobre a simplicidade da vida quando praticamos os valores universais com fé.
Paulo Braune

david disse...

Os filmes citados na critica , tds tem um foco especifico e todos sao recentes, já a Arvore da vida, mescla tudo com primor, tem suas falhas porém cumpre bem cada etapa que mostra, emocionante!!!!!!!!!!!!!

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