quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Bolt (2008)

Com gráficos fantásticos, efeitos sonoros arrebatadores e cenas de ação megalomaníacas, o filme Bolt é para se ver no cinema, e vale a pena pagar 20 reais para uma projeção 3D, como eu fiz.

Claro que, como tudo tem seu contra-ponto, Porto Alegre só disponibiliza cópias dubladas do filme. Isso que quem faz a dublagem do protagonista no original é John Travolta. Mas as dublagens ficaram muito boas e superaram minhas expectativas (se bem que eu não me importo muito em ver animações dubladas, embora prefira as legendadas, é claro). E também dublaram a música do filme que, apesar de dar um toque meio infantil, ficou muito boa.

Além de propriedades técnicas perfeitas, a trama é muito boa também: Bolt sempre viveu uma vida de artista de Hollywood, só que sempre que atuava, não sabia que era de faz-de-conta, e achava que tudo fosse real. Desde ele lançar raios-laser até explodir helicopteros com um latido. Tudo desaba quando, acidentalmente, Bolt cai numa caixa de papelão que vai parar do outro lado do país: a costa leste.


É quando descobre a vida real, a fome, a dor, a solidão. Mas, como este é um filme de paralelos, descobre o poder da amizade. Penny, a "sua humana", é uma espécie de mãe para ele e o filme se desenrola, basicamente, em Bolt na estrada de volta para casa, Hollywood. Ao seu lado, Mittens, uma gata esperta dos becos de Nova Iorque, e Rhino, o hamster fofo que vive num trailer e é fã do seriado de Bolt.


O que realmente conta no roteiro é que ele não é previsível, os diálogos são consistentes e o filme todo permite diversas interpretações. E como é uma animação, não há limites para os ângulos das câmeras nem para o tamanho das explosões.

NOTA:

A pergunta que surge é: Por que não cinco pipocas? A imagem e os sons são perfeitos e a trama é ótima. Certo. Mas só os filmes geniais, os mais pertos da perfeição possível, merecem 5 pipocas. Mas esta é a melhor animação que eu já vi.

0 Opiniões:

Passe Adiante