quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Dia Em Que A Terra Parou (2008)

Olá a todos os leitores dos Pipocas!


A crítica de hoje é de um remake bem instigante em forma de Blockbuster que está dando o que falar, e também dividindo opiniões. O Dia Em Que A Terra Parou.

O novo diretor e sua equipe adaptaram algumas questões da versão anterior do filme, a fim de adaptá-lo aos nossos tempos, estilizando alguns clichês e dando um aspecto apocalíptico que não existia em igualdade no antecessor.

Para resumir a história, a protagonista, bióloga astroespacial (interpretada por Jennifer Connelly), e outros especialistas são chamados para investigarem um grande objeto que está em rota de colisão iminente com a Terra, viajando a uma velocidade alucinante. São enviados alienígenas que vieram verificar como os humanos estão "cuidando" da Terra. Se estiverem cuidando mal, serão aniquilados para perpetuar a vida do planeta.

A atuação da Jennifer não impressiona. Ela parece meio mal colocada no papel, deslocada e sem brilho. Já Keanu Reeves, o garoto-propaganda do filme, representa um dos enviados do espaço. Ele em uma atuação bem interessante, a que mais chama a atenção no filme. Mas é difícil de ser avaliada. É uma interpretação totalmente sem expressão, que parece ter sido moleza para o ator. Mesmo assim, eu gostei. Combinou com ele.


O filme tem vários aspectos e referências interessantes que lembram bastante Guerra dos Mundos e outras ficções científicas de destaque. O problema é que é uma casca de clichês, com alguns aspectos inovadores e tocantes, como a conversa do biólogo vencedor do prêmio Nobel com o personagel de Reeves, Klaatu. O estilo de trilha sonora, fotografia e a arte do filme remete a clássicos de ficção científica, sem nada de muito novo nem ousado, porém não deixa de funcionar.

Infelizmente, não foi um remake digno. O filme só vale ser visto pela mensagem que tenta passar, a de que estamos destruindo o nosso planeta e nada estamos fazendo para mudar esse comportamento. O problema é que isso é posto de uma maneira pouco retórica e meio mal acabada. Também vale pelos efeitos especiais que criaram o robô defensor, a melhor realização do filme. Por isso vou dar 3 pipocas.

NOTA:

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